terça-feira, 31 de março de 2009

16:07. Vagão do metro, que resmunga em gemidos altos. Sol pela janela. Livros. Fones de ouvido. Homens. Mulheres. Pernas e costas e braços e nucas. Amarelo, branco e marrom. Não mais que de repente, sem volta, ele se torna involuntariamente consiente das xxxxxxx ao seu redor. E isso lhe toma o dia.

Um comentário:

Mano disse...

Existe um poema bem famoso, que diz

"De repente, não mais que de repente/
fez-se de triste o que se fez de amante/
E de sozinho o que se fez de contente."

Tom Jobim/Vinicius de Moraes.