terça-feira, 21 de outubro de 2008

Liberdad

É como se estivesse em pé, sobre piso de seda que se estende ao redor. Tacteia sobre o chão liso, sem nunca encontrar uma parede, uma ranhura, um ponto de referência. Encontra-se sozinho, nu, no escuro, com um único ponto de luz sobre a cabeça - o que o força a olhar para baixo, fugindo da luz que lhe machuca a retina. A imagem é tal e teatral: procura insistentemente sem nunca ver além do círculo de luz que segue sobre sua cabeça.



Não por não ter o que achar, mas por não saber o que procura;

...........................................A
......................................................................N
.........................G
.....................................................Ú
..........................................................................................S
....T
I
.......................................A

Um comentário:

Mano disse...

Meu conto seu preferido.